Campanha em favor das vítimas das enchentes |
Dom Luiz Demétrio Valentini* |
No mesmo dia em que todos recordávamos o aniversário do terremoto no Haiti, no Brasil, todos fomos surpreendidos com as trágicas conseqüências das enchentes, em diversos estados. A tragédia maior, em desastre ambiental, em prejuízos materiais e, infelizmente, em elevado número de vítimas humanas, concentrou-se na região da serra, no Estado do Rio de Janeiro, atingindo diretamente a região abrangida pelas dioceses de Petrópolis e de Nova Friburgo. Porém também em Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo, a população enfrenta as tragédias, as perdas, a morte e a desolação provocados pelos temporais. Em momentos como este, todos nos sentimos envolvidos, identificados com o sofrimento de tantas pessoas, que se vêem atingidas por esta fatalidade inesperada. De imediato, expressamos nossa solidariedade com todos os envolvidos nesta tragédia, incentivamos a todos os que estão procurando prestar os primeiros socorros, confiamos nas iniciativas do poder público, e na soma de esforços de todos, tão necessária em momentos como este. A Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Cáritas Brasileira, atendendo à sua missão, lançam de imediato uma campanha nacional, em favor das vítimas das enchentes. Fica aberta a conta bancária para recolher as contribuições financeiras. Como de costume, as doações podem ser depositadas diretamente em uma dessas contas: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – AG. 1041 – OP. 003 – C/C 1490-8 BANCO DO BRASIL – AG. 3475-4 – C/C 32.000-5CNPJ da Cáritas Brasileira: 33.654.419/0001-16 Mas sugerimos que se faça uma coleta comunitária, em dia escolhido por cada diocese. Como data conveniente, propomos o último domingo deste mês, dia 30 de janeiro. Com nossa solidariedade fraterna queremos diminuir o sofrimento dos que sofrem mais de perto as conseqüências desta tragédia, cujas lições nos apontam o caminho das responsabilidades que precisam ser assumidas por todos. Que Deus conforte os atingidos pela catástrofe, e abençoe a todos os que puderem colaborar. *Presidente da Cáritas Brasileira e bispo de Jales. |
“A good head and good heart are always a formidable combination. But when you add to that a literate tongue or pen, then you have something very special.” (N. Mandela)
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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Campanha em favor das vítimas das enchentes
Professor doa um terço de sua renda e pede que outros sigam o exemplo
"O que é realmente importante nas nossas vidas é passar tempo juntos, conversar com os nossos melhores amigos, ler belos livros e ouvir belas músicas", diz Ord. (veja detalhes em http://www.givingwhatwecan.com/)
Olá, eu conheço o cara, mas ele, que é australiano, é só um discípulo do Peter Singer, o pai da idéia (e de um site similar, http://www.thelifeyoucansave.com/). O curioso é que são filósofos analíticos utilitaristas nada religiosos, mas neste ponto, mais cristãos que a maioria, senão todos, os que conheço (inclusive eu).
Olá, eu conheço o cara, mas ele, que é australiano, é só um discípulo do Peter Singer, o pai da idéia (e de um site similar, http://www.thelifeyoucansave.com/). O curioso é que são filósofos analíticos utilitaristas nada religiosos, mas neste ponto, mais cristãos que a maioria, senão todos, os que conheço (inclusive eu).
Notícia:
14/12/2010 - 07h56
DA BBC BRASIL
Um acadêmico australiano doa cerca de um terço de todos os seus rendimentos como parte de uma campanha para que outras pessoas sigam seu exemplo e contribuam mais com instituições de caridade.Toby Ord, 31 anos, doou em 2009 10 mil libras (R$ 27 mil) das 25,3 mil libras (cerca de R$ 68 mil) que recebeu de seu empregador, a faculdade de Balliol -- integrante da Universidade de Oxford, no Reino Unido.
Além disto, o acadêmico também doou 15 mil libras (R$ 38 mil) de suas economias. O seu objetivo é doar pelo menos 1 milhão de libras (R$ 2,7 milhão) durante sua vida.
Ele deu início a uma campanha chamada "Giving What We Can" ("Dando o que Nós Podemos", em inglês), na qual pede que cada participante doe pelo menos 10% de suas rendas anuais para caridade.
Um ano depois de ser lançada, a campanha já conseguiu 64 seguidores, com uma arrecadação prevista de 14 milhões de libras (R$ 37,8 milhões).
"Quando eu ganhava 14 mil libras por ano como estudante, descobri que estava entre os 4% de pessoas mais ricas do mundo", disse Ord à BBC.
"Doando 10% disto, vi que eu ainda estaria entre os 5% mais ricos. Assim, enquanto parece impossível viver com menos do que isso, se o seu empregador está disposto a pagar menos do que isso, você ainda assim consegue se virar".
VIDA MODESTA
Com o orçamento limitado pelas doações, Ord e sua mulher, a médica Bernadette Young, vivem em um apartamento de um quarto no centro de Oxford, alugado pela faculdade Balliol.
O repórter da BBC News Magazine Tom Geoghegan afirma que, embora o exterior da casa do casal seja belo e imponente, o interior tem uma decoração modesta, com poucos móveis.
O apartamento não tem aparelho de TV (por opção de Ord), mas é repleto de livros e DVDs. O único luxo aparente são dois computadores MacIntosh. Além disto, o acadêmico também tem um iPhone, que usa para trabalhar.
Dos pouco mais de 2 mil libras (R$ 5,4 mil) que Ord ganha por mês como salário bruto, ele gasta 334 com despesas gerais, 416 com aluguel, economiza 500 e doa mais de 800 para a caridade.
O australiano diz que janta fora de casa uma vez a cada 15 dias. Já para um simples café, ele sai apenas uma vez por semana.
"O que é realmente importante nas nossas vidas é passar tempo juntos, conversar com os nossos melhores amigos, ler belos livros e ouvir belas músicas", diz Ord.
"Nós temos muita sorte de viver em um belo lugar, com várias atividades culturais estimulantes à nossa volta. Com tudo isso, não se pode pedir muito mais."
PROGRAMAS DE CARIDADE
Ord doa seu dinheiro para um programa de controle da esquistossomose e para uma campanha em favor do combate à tuberculose na África e no sul da Ásia.
"Algumas pessoas acham que o mais importante é ajudar as pessoas que estão na pior situação. Eu acho que nem sempre é este o caso. O que é realmente importante é ajudar as
pessoas na medida do possível", diz o acadêmico.
"Muitas vezes as pessoas em pior situação são as mais fáceis de ajudar, mas nem sempre."
14/12/2010 - 07h56
DA BBC BRASIL
Um acadêmico australiano doa cerca de um terço de todos os seus rendimentos como parte de uma campanha para que outras pessoas sigam seu exemplo e contribuam mais com instituições de caridade.
Além disto, o acadêmico também doou 15 mil libras (R$ 38 mil) de suas economias. O seu objetivo é doar pelo menos 1 milhão de libras (R$ 2,7 milhão) durante sua vida.
Ele deu início a uma campanha chamada "Giving What We Can" ("Dando o que Nós Podemos", em inglês), na qual pede que cada participante doe pelo menos 10% de suas rendas anuais para caridade.
Um ano depois de ser lançada, a campanha já conseguiu 64 seguidores, com uma arrecadação prevista de 14 milhões de libras (R$ 37,8 milhões).
"Quando eu ganhava 14 mil libras por ano como estudante, descobri que estava entre os 4% de pessoas mais ricas do mundo", disse Ord à BBC.
"Doando 10% disto, vi que eu ainda estaria entre os 5% mais ricos. Assim, enquanto parece impossível viver com menos do que isso, se o seu empregador está disposto a pagar menos do que isso, você ainda assim consegue se virar".
VIDA MODESTA
Com o orçamento limitado pelas doações, Ord e sua mulher, a médica Bernadette Young, vivem em um apartamento de um quarto no centro de Oxford, alugado pela faculdade Balliol.
O repórter da BBC News Magazine Tom Geoghegan afirma que, embora o exterior da casa do casal seja belo e imponente, o interior tem uma decoração modesta, com poucos móveis.
O apartamento não tem aparelho de TV (por opção de Ord), mas é repleto de livros e DVDs. O único luxo aparente são dois computadores MacIntosh. Além disto, o acadêmico também tem um iPhone, que usa para trabalhar.
Dos pouco mais de 2 mil libras (R$ 5,4 mil) que Ord ganha por mês como salário bruto, ele gasta 334 com despesas gerais, 416 com aluguel, economiza 500 e doa mais de 800 para a caridade.
O australiano diz que janta fora de casa uma vez a cada 15 dias. Já para um simples café, ele sai apenas uma vez por semana.
"O que é realmente importante nas nossas vidas é passar tempo juntos, conversar com os nossos melhores amigos, ler belos livros e ouvir belas músicas", diz Ord.
"Nós temos muita sorte de viver em um belo lugar, com várias atividades culturais estimulantes à nossa volta. Com tudo isso, não se pode pedir muito mais."
PROGRAMAS DE CARIDADE
Ord doa seu dinheiro para um programa de controle da esquistossomose e para uma campanha em favor do combate à tuberculose na África e no sul da Ásia.
"Algumas pessoas acham que o mais importante é ajudar as pessoas que estão na pior situação. Eu acho que nem sempre é este o caso. O que é realmente importante é ajudar as
pessoas na medida do possível", diz o acadêmico.
"Muitas vezes as pessoas em pior situação são as mais fáceis de ajudar, mas nem sempre."
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